Friday's Painting

 

Max Schödl (1834-1921) - Still life with Japanese art objects (1888)

Friday's Painting

 

David Allan (1744-1796) - The Origin of Painting ('The Maid of Corinth') (1775)

Friday's Painting

Max Schödl (1834-1921) - Still life with Asian ornaments (1885)

Friday's Painting

 

Follower of Spoilum - A China Trade Portrait (Early 19th Century)

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 Max Schödl (1834-1921) - Still Life with Antiques (1921)

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Jean Ranc (1674-1735) (attributed to) - Portrait of a young nobleman, half-length, 
in a pink coat and breastplate

Friday's Painting

 

Max Schödl (1834-1921) - The artist's studio (1906)

Friday's Painting

 

Gregorio Prieto (1897-1992) - Retrato de Federico García Lorca (1898-1936) (1936)

Friday's Painting

 

Max Schödl (1834-1921) - A still life with a Japanese censer, vase and figurine (1912)

When Food and Luxury Come Together by Peddy Mergui

 

Site:

https://www.peddymergui.com/wheat-is-wheat-is-wheat/

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Leonora Carrington (1917-2011) - Quería ser pájaro (1960)

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Fausto Sampaio (1893-1956) - Natureza morta, 

Pintura e porcelanas chinesas. Assinado e datado de Macau (1937)

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Sophie Fremiet (1797-1867) - Adonis with a Greyhound (19th century)

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Max Schödl (1834-1921) - Japanese Still Life (1892)

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Antoine de Favray (1706-1798) - Portrait of a gentleman in a

 silver-trimmed pink coat (2nd half 18th century)

Erotic Tomb Art

 

Um ensaio de lindas curvas sensuais frente à tristeza desoladora nos encanta de forma marcante ao percorrermos os corredores de cemitérios dos vários cantos do mundo. Estas obras de arte são palco de lágrimas de adeus e nos mostram uma morte temida e ao mesmo tempo envolvente. É a entrega da vida à morte, numa doce rendição.

Os admiradores das artes costumam freqüentar museus e galerias onde podem encontrar ensaios, esculturas, pinturas, quadros, artesanatos, enfim, uma miscelâneas fabulosa de obras. Mas algumas são mais intrigantes: experimente visitar o cenário de um funeral.

Cemitérios de todo o mundo são palco de uma variedade artística tão intensa, apesar do lado fúnebre, que nos fazem enxergar a morte com olhos mais atentos ao detalhe, temerosos e apaixonados. Em meio a essa atmosfera de dúvidas e incertezas, rodeada de flores cheirando a despedida, somos rodeados por esculturas feitas em granito, mármore e bronze, e muitas delas são dotadas de uma sensualidade intrigante.

Cenas de nudez são dispostas de forma singular, denotando uma gama de sensações e sentimentos profundos.

Mulheres nuas são cobertas por finos tecidos, sob os quais se deixam notar curvas de sensualidade aflorada, seios e pernas bem delineados, uma certa pureza perante a morte. Um cenário de escancarado flerte entre a vida e a morte, onde a nudez representa um estado de entrega perante o desconhecido, lugar onde não se admitem mantos e máscaras. E no lugar que faz jus à expressão “do pó vieste e ao pó retornarás”, a ausência de roupas é mais do que explicada.

Rendição é a palavra. Nas faces distribuídas pelo cemitério, nos comovemos pelas expressões de tristeza, depressão, abnegação, súplica, indignação, lamento e angústia. Um estado de inércia e prostração frente à impossibilidade de alterarmos o fato de que nunca conseguiremos vencer a morte.

Para além disso, podemos também viajar por um campo um pouco mais atrativo, que nos mostra uma relação passional entre a vida e a morte. Como opostos se atraindo, a vida se entrega aos braços da morte, numa doce poesia ao estilo shakesperiano. E como em toda relação de entrega, cheia de sentimentos exasperados e profundos, a sensualidade é o prato principal.

Nesse mesmo tom de amor suplicante, encontramos uma dessas obras de arte intitulada “Lenda Grega”, no cemitério da Consolação em São Paulo/Brasil, que nos emociona frente ao sofrimento de Orfeu pela morte da amada Eurídice.

Um último beijo, um último adeus. 

Agradecimentos especiais ao principal inspirador do artigo, Helio Rubiales.
Para percorrer um pouco mais essas tristes curvas sensuais, visite o blog Arte Tumular Erótica

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Max Schödl (1834-1921) - Chinese Still Life (1911)

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Nicolas-Guy Brenet (1728-1792) - Sleeping Endymion (1756)

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Max Schödl (Austrian, 1834–1921) -  Still Life with Shibayama and Okimono (1905)

 

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Laurent de La Hyre (1605-1656) - Rhetoric (1650)