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Sunday, 6 April 2025
Sunday, 21 May 2023
Vista Alegre Manufacturing Process
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Antes de chegarem às lojas de todo o mundo, as peças da Vista Alegre percorrem um longo caminho. |
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Tudo começa com uma pasta líquida que é colocada em moldes de gesso. |
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Fora dos moldes, os acabamentos são feitos individualmente. |
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No caso das esculturas, é preciso colocar calços para garantir que nada se parte no forno. A porcelana é uma história contada e cada capítulo é muito importante. |
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Há trabalhos complicados. A escultura da Nossa Senhora de Aparição de Fátima, por exemplo, tem 18 moldes diferentes, incluindo um só para o polegar. |
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É quase como se fosse a montagem de um puzzle, diz Manuel Jorge, que faz duas por dia, sem as contas do rosário. |
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Essas estão a cargo de Anabela, que é também a mestre das rosas da VA - está há 30 anos na fábrica e faz flores desde essa altura. Só para uma escultura pode chegar a fazer 130. |
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As peças podem ir uma ou duas vezes ao forno, consoante o seu objetivo. No primeiro forno ficam 22 horas... |
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...no segundo ficam sete. |
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Entre as duas cozeduras pode acontecer a vidragem, um banho em vidro líquido incolor que é o que dá brilho e mais resistência à porcelana. |
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Num ambiente oposto, em silêncio absoluto, trabalham os artistas da secção de pintura. |
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Chegam-se a usar 20 tintas só para uma peça... |
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...e alguns desenhos demoram uma semana a ficarem prontos. |
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Claro que nem tudo é pintado à mão. Na zona de estamparia são aplicados motivos através de decalques. Se for preciso usam-se pinças para garantir que fica tudo direito. |
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O amarelo que se vê nas imagens é uma espécie de verniz-laca que permite transportar o decalque do papel para a peça. Desaparece durante a cozedura. |
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O rebordo tem direito a uma secção própria- a da filagem. Há filetes em prata, platina ou ouro nas peças mais especiais. |
Labels:
Portugal,
Vista Alegre
Tuesday, 24 May 2016
Hotel Montebelo Vista Alegre - AD México
Na sua selecção de hotéis-destino, a Architectural Digest mexicana figura o Hotel Montebelo Vista Alegre, em Ílhavo, como sítio dotado de 'prestigio de renombre'.
Marcando a região de
Aveiro por ser o primeiro hotel cinco estrelas a abrir portas, o Montebelo
Vista Alegre é já reconhecido no espaço além Atlântico. Recentemente, a revista
Architectural Digest mexicana
dedicou, no seu site, um artigo a
este novo espaço hoteleiro, onde o elege como o sítio de eleição para
pernoitar.
Destacando o
reinterpretar da herança, unindo as linhas modernas do edifício e do
mobiliário, às peças da famosa marca de porcelanas, que decoram e dinamizam os
vários espaços, dá-se protagonismo ao processo de produção artesanal desta casa
com quase dois séculos. A conceituada revista menciona ainda o spa e o
restaurante, postos ao serviço dos hóspedes, onde poderão contactar com a
gastronomia típica do local.
Contando com uma importante relação com a envolvente natural, através da abertura do hotel à Ria de Aveiro, que a publicação mexicana elogia, a unidade hoteleira é também aconselhada pela sua proximidade tanto às praias como ao centro de Aveiro, permitindo aos hóspedes disfrutar da tradição do sítio e da natureza envolvente, sem estar longe de outros pontos de interesse a visitar.
http://www.admexico.mx/estilo-de-vida/destinos-hoteles/galerias/hotel-montebelo-vista-alegre/1207/image/23535
Sunday, 15 May 2016
Vista Alegre – Tradição e
Modernidade
Com um percurso de 191
anos, a Fábrica de Porcelanas Vista Alegre, fundada em 1824 por alvará de D.
João VI, é produto da iniciativa visionária de José Ferreira Pinto Basto (1774-1839), fidalgo da Casa
Real portuguesa, comerciante e empreendedor de acentuada importância no
Portugal novecentista.
Desde o início associada a destacadas personalidades e eventos, a Vista
Alegre, em 1852, produzia a primeira baixela especialmente destinada ao Rei-Consorte
D. Fernando II. Em 1889, estava já presente na exposição Universal de Paris,
registando-se uma vontade de internacionalização por parte da marca. Avançando
no tempo, numa trajectória assinalada por altos e baixos, aposta na inovação e
na formação da mão-de-obra, a Vista Alegre chega ao século XX como uma marca de
destaque internacional, no campo da manufactura de excelência.
Nos últimos anos tem-se verificado uma intensa e bem conseguida aposta
na modernização das linhas das peças produzidas, associando a chancela VA aos
mais conceituados artistas plásticos nacionais e mundiais, de Joana Vasconcelos,
Eduardo Nery ou Nadir Afonso, a Karim Rashid, Sam Baron e, mais recentemente,
Marcel Wanders, cuja colecção foi apresentada em primeira mão na prestigiada
feira Maison & Objet, de Paris,
devendo chegar ainda este ano às lojas portuguesas.
Nesta parceria com o designer holandês, surgiu uma elegante e intemporal
colecção a azul e branco, inspirando-se nos azulejos de Delft e na porcelana
chinesa Ming, dominando, pois, o azul
cobalto na decoração das peças.
Fazem-se assim surgir peças onde a originalidade se funde com a tradição
quase bicentenária da produção de porcelana, peças essas onde está também
patente o apoio e a homenagem aos talentos portugueses.
Neste campo das colaborações artísticas, destacam-se as baixelas criadas
em parceria com casas de moda do mais alto calibre, iniciativa inaugurada com a
francesa Christian Lacroix, da qual resultam já 4 colecções distintas, assim
como com a americana Oscar de la Renta.
Não esquecendo as suas linhas mais tradicionais, como a reprodução das
estéticas Companhia das Índias ou a
famosa Cozinha Velha, a Vista Alegre
tem sabido manejar com mestria savoir-faire
e tradição com modernidade e actualização de linhas e temas, dando resposta às
várias vertentes consumistas, sem perder qualidade ou identidade.
De Ílhavo para o Mundo, o que de melhor se faz em Portugal.
*Texto originalmente publicado no Diário de Aveiro de 30 de Abril de 2016
XR
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